Educação, cordialidade, simpatia, gentileza…Qualidades difíceis de se ver hoje em dia. Tão difíceis que, quando se acha todas numa só criatura, pode-se dizer que essa pessoa é vintage. Não que ela seja antiga, fora de moda ou antiquada, ela é vintage porque tem qualidades que nos remetem ao refinamento do passado, uma deliciosa nostalgia que a todo o momento desejamos reviver. 

Ser  (ou desejar ser) vintage está na moda, e mesmo que não estivesse, eu posso dizer que conheço alguém que seria mesmo assim. E são da casa dele as fotos que você vê a seguir. Vintage que nem o dono. Nada acontece por acaso.
O verde escolhido deu graça a este cantinho da sala. Misturado aos objetos retrô e aos móveis de madeira, mais graça ainda!
“Todos os móveis do apartamento vieram de brechó”, orgulha-se o morador. Repare nos delicados “pés” dos móveis, lindos demais. A luminária de piso foi achada na rua, ganhou uma cúpula chocolate e ficou um charme.
O ponto alto da decoração é a tapeçaria na parede. Feita pelo próprio dono da casa, ela é o (feliz) resultado de 3 passadeiras de malha trançada ( aquelas encontradas em lojas populares), que foram costuradas uma a outra e presas por uma madeira na parte de trás. A-R-R-A-S-O-U!
Para quebrar um pouco a vibe-brechó do quarto (olha que cama divina!), a parede azul ganhou uma tela vermelha comprada na feira hippie. Mas pensando bem, all star já é coisa meio retrôzinha também né? A luminária da cabeceira é toda reaproveitada: garrafa de vidro para leite + contas azuis compradas no SAARA + cúpula de outro abajur.
Quem conhece o rapaz pode gritar: Vintage nada! Ele é moderno, designer gráfico, curte música eletrônica (além de outras tantas), vai a lugares hype, tem amigos modernosos etc. No que eu respondo: Ele é vintage na alma. Educado, cordial, simpático e gentil. Coisa difícil de se ver hoje em dia.

Fotos: Nicolau Vinciprova, o próprio dono da casa, que além de todos os predicados, ainda ataca de fazendeiro e tem um nome lindo de morrer! O site dele é esse aqui ó. Entra lá!

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